terça-feira, 24 de julho de 2012

Prezados amigos, Esta é uma oportunidade impar de obter nformações sobre o andamento de pesquisas na região do carste de Lagoa Santa. Os palestrantes são da Universidade de São Paulo que desde 2003 estão pesquisando a pré-história da região focada na questão antropológica do 'Povo de Luzia' que habitou estas paragens por volta dos 10.000 anos atras. Momento oportuno considerando que neste momento estamos com audiências públicas para a criação de mais duas áreas do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte, sendo uma delas a da Reserva de Vida Silvestre da Cauáia, onde está um dos locos de pesquisa e escavação arqueológica. Conto com vocês.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Ong Lagoa Santo Antônio Viva é o resultado de uma  luta pela recuperação e revitalização da lagoa no distrito de Lagoa  Santo Antônio em Pedro Leopoldo. Tudo começou como o Movimento  Lagoa Viva que tentava evitar que a rede de esgoto projetada pela Prefeitura/Copasa passasse sobre o leito da mesma. Hoje, esse movimento  tornou-se a ONG ASSOCIAÇÃO MOVIMENTO LAGOA VIVA – SOS LAGOA DE SANTO ANTÔNIO, tem como presidente a Conceição Lima Lopes, que junto com um grupo de pessoas a
A lagoa é uma lagoa cárstica de fundo de dolina, localizada na APA Carste de Lagoa Santa  dentro da UTE - Territorial Estratégica Carste/CBH Velhas e a menos de dez km do PESU e que tem um longo histórico de degradação: três minerações no seu entorno com detonações diárias, uma estrada asfaltada que corta o seu meio, tamponamento de parte do seu sumidouro e histórico de contaminação de algas cianofíceas, além de grande adensamento de seu entorno o que contraria estudos do Prosam da década de 80. Como toda lagoa de característica cárstica ela possui grande variação de seu volume hídrico, estando quase seca em determinada época e inundações em outras, tem também alto coeficiente de risco de contaminação. Por estar situada no fundo de dolina todo lixo e resíduos de materiais de construção e de assoreamanto provocado pelo carreamento das águas pluviais e agravado pelo modelo de urbanização dos seu entorno vai acabar dentro da lagoa.
A obra de saneamento dos interceptores está dentro da área alagável e se encontra no momento submersa, fato não previsto no projeto, e o mesmo acontecerá com as elevatórias, o que provocará problemas de manutenção e operação dos sistemas. Esta obra esteve embargada pelo Ministério Público Federal/IBAMA e foi objeto de um TAC, que desconsiderou até mesmo o parecer da vistoria técnica do mesmo órgão. Não existe nenhum projeto apresentado para minimização dos impactos nem de plano emergencial para o caso de ruptura do sistema e portanto contaminação da lagoa e do lençol freático do aquífero cárstico intercomunicante.

As fotos abaixo mostram a situação atual da lagoa.





















Seria de grande valia que o Estado, formasse uma comissão de visita ao local, neste período de inundação para avaliação da realidade e dimensionamento do problema e das possíveis soluções.

É importante dizer que existe um abaixo assinado, feito antes do fins das obras que solicita que os interceptores sejam construídos no entorno da lagoa e que seja fitas ações por sua recuperação e a sua transformação em uma área de lazer para a população de entorno, com paisagismo adequado á realidade cárstica e com equipamentos de lazer. Não querem que sejam construídos asfaltos e sim trilhas de caminhadas e um parque linear integrado á RPPN da Holcim, que etá em um dos lados da lagoa.